Constante Arrependimento!

 

É noite o vento bate nas janelas,
O barulho me assusta,
Ando pela casa na escuridão
Falo sozinho sentado no sofá
Refletindo uma dor

Olho os livros na estante
Alinhados por ordem alfabética
Imagino as horas que ela gastou fazendo aquilo
Transpiro um suor frio, lagrimas saem dos olhos
Me pergunto para onde ela foi?

Bate no peito a saudade
O desespero e a vontade
Queria a ver mais uma vez
Mas entre nós há um abismo ela sempre se distância
Tenho surdos noturnos e medos diurnos

Lembro das minhas besteiras
Do mal que causei e hoje sofro
Com lugar que era nosso…
Se o tempo parece naquela discussão
Se eu pudesse interromper aquela briga
Ou ao menos de algum modo não dizer aquelas ofensas,
Hoje ainda seriamos um.

Meu coração acelera…
As lagrimas são cachoeiras
Tenho veneno na pia
e uma garrafa de Whisky na mesa
Me pergunto:
Qual eu tomo primeiro?

Johnny Ribeiro
WHISK OU VENENO

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