REVISTA POESIAS E CARTAS JULHO DE 2024

15 de julho o dia do homem

E ta chegando o dia dos homens e qual vai ser o presente que as mulheres irão dar?  Uma para vocês mulherada  que tal vocês comprarem uma caixa de cerveja e carne e depois acenderem a churrasqueira.
Falando isso tudo na brincadeira e dizendo que  O Dia Internacional do Homem é oficialmente celebrado em 19 de novembro, conforme reconhecimento das Nações Unidas. No entanto, algumas fontes erroneamente atribuem a data de 15 de julho como o Dia do Homem devido a uma campanha em 1992 realizada pelo líder de Trinidad e Tobago, Dr. Jerome Teelucksingh, que sugeriu essa data como uma forma de promover a igualdade de gênero e a valorização dos homens na sociedade. No entanto, a data oficial e reconhecida pelas Nações Unidas é 19 de novembro.
Eu penso que essa data 15 de julho criada como uma data comercial onde uma certa loja de perfumes bem famosa aqui no brasil divulga bom no vou citar o nome por que podemos ganhar um processo.
Mas vamps falar do homem e tambem do mundo machista em que vivemos e saber tambem que existem varias mulheres nesse nosso planeta tão machistas, penso que assim como devemos respeitar as mulheres os homens tambem merecem ter o seu respeito e também serem mais coniventes as mudanças do mundo aceitar que a mulher ja conquistou seu espaço e seu devido lugar na sociedade e ue elas podem sim ser nossas chefes.
Resumindo acho que o dia do homem não deve ser uma data comercial como dia 15 de julho mas tambem pode ser uma data a ser lembrada como no dia 19 de novembro uma data preventiva que possa lembrar dos valores reais que o homem tem na sociedade.

 

A maior riqueza do homem
é a sua incompletude.
Nesse ponto sou abastado.
Palavras que me aceitam como sou – eu não aceito.

Não agüento ser apenas um sujeito que abre portas,
que puxa válvulas, que olha o relógio,
que compra pão às 6 horas da tarde,
que vai lá fora, que aponta lápis,
que vê a uva etc. etc.

Perdoai
Mas eu preciso ser Outros.
Eu penso renovar o homem usando borboletas.

Manoel de Barros 

BARROS, M. Retrato Do Artista Quando Coisa. Rio de Janeiro: Editora Record, 1998.

 

DIA DO ESCRITOR por Johnny Ribeiro

Vamos imaginar um mundo, sonhar que podemos voar, ser reis, princesas e príncipes, um cavaleiro de armadura em um cavalo branco, ter superpoderes e enfrentar monstros… Imagine tantas coisas que o escritor produz, não é?
Venho aqui homenagear esses inventores de histórias que fazem coisas simples se transformarem em grandiosas. O Dia do Escritor é comemorado no Brasil em 25 de julho. Esta data homenageia todos aqueles que têm paixão pela escrita e contribuem para a riqueza cultural do nosso país. É um momento para celebrar a criatividade e o talento dos escritores, que nos proporcionam viagens para outros mundos por meio de suas palavras. No Brasil, temos grandes escritores renomados e conhecidos, nossa literatura é muito rica com conteúdos interessantes. Cito aqui alguns e seus livros mais famosos.
Machado de Assis e seu livro considerado um clássico da literatura brasileira “Dom Casmurro”, um livro publicado em 1889. Neste romance, narra a história de Bentinho e Capitu, abordando temas como ciúme, dúvida e traição, uma obra importante que tem gerado muitas discussões e interpretações ao longo dos anos. E quem foi Machado de Assis? Bem, ele foi um dos maiores escritores brasileiros do século XIX, carioca nascido no ano de 1839. Autor prolífico que se destacou como cronista, contista, romancista, poeta e teatrólogo. Além de sua produção literária, Machado de Assis também foi um importante crítico literário e ocupou cargos relevantes na Academia Brasileira de Letras, chegando a ser seu presidente. Sua obra é marcada por um estilo único, com profundidade psicológica e ironia refinada, sendo considerado um dos maiores escritores em língua portuguesa de todos os tempos. Outro que devemos lembrar é:
Monteiro Lobato – quem nunca leu “O Sítio do Pica-pau Amarelo”? Monteiro Lobato (1882-1948) foi um escritor e editor brasileiro pré-modernista. Considerado um dos maiores autores de histórias infantis, sua obra mais conhecida é “O Sítio do Pica-pau Amarelo”, composta por 23 volumes.

 

E no meio do caminho encontramos Drummond e sua obra mais conhecida, o poema “No Meio do Caminho”. Carlos Drummond de Andrade foi um renomado poeta, contista e cronista brasileiro, nascido em Itabira, Minas Gerais, em 1902, e falecido em 1987. Ele é considerado um dos principais nomes da literatura brasileira do século XX. Sua obra é marcada pela reflexão sobre temas cotidianos, a condição humana, o amor, a solidão e a passagem do tempo. Drummond de Andrade é conhecido por sua linguagem precisa e habilidade em expressar sentimentos universais de forma simples e profunda. Ao longo de sua carreira, publicou diversos livros de poesia e prosa que conquistaram o público e a crítica, tornando-se uma referência na literatura brasileira. Quero agradecer a eles por me inspirarem, assim como a tantas outras pessoas. Eles e muitos outros são Deuses Literários.
O escritor foi muito censurado na ditadura, onde muitas vezes não podiam expressar todos os seus sentimentos. Alguns optaram por se exilar no exterior para continuar sua produção literária sem interferência do regime autoritário. Outros, no entanto, permaneceram no Brasil e enfrentaram diversas formas de repressão, sendo vigiados, censurados e até presos por suas ideias e obras consideradas subversivas pelo regime. A vida de um escritor durante a ditadura militar no Brasil era marcada, portanto, por um clima de medo, vigilância constante e a necessidade de se autocensurar para evitar represálias por parte do regime. Feliz dia a esses guerreiros que tentam transmitir o que pensam e enfrentam tantas dificuldades, sem mencionar a sua desvalorização.
Eu como poeta e escritor espero um dia conseguir chegar perto dos grandes.

 

Sabedoria Poética porOswaldo Genofre

 

Somos tais e quais

O ser humano, reforçado pela ideia de que, perfeito seria somente seu Deus, busca justificativa em todas as suas imperfeições. Mas antes, podemos até falar de algumas das suas qualidades. É notório e, isso eu já presenciei, as pessoas ficarem do lado do mais fraco. Até mesmo em campeonatos mundiais de futebol, a maioria da torcida fica do lado do time mais fraco. Numa catástrofe, a ajuda humanitária é praticamente espontânea. Todos se mobilizam para angariar alimentos, roupas, condições de conforto e moradia para os desabrigados. Numa noite fria, é muito comum, grupos de jovens levando aos necessitados moradores de rua, sopa quente, roupas entre outras coisas. De fato, tudo isso poderíamos considerar como uma tremenda qualidade dos seres humanos.
Se meu texto terminasse aqui, na certa eu ganharia aplausos de todos.
Mas, não terminou aqui.
As mesmas pessoas, protagonistas dos eventos acima descritos (eu disse as mesmas) no seu cotidiano de vida mostram muitas atitudes extremamente diferenciadas de tudo isso.

Aqui começa o meu texto.
Vamos falar de um segmento apenas. As mídias eletrônicas. Nelas, a valorização pela tão famigerada liberdade de expressão, no seu âmago, disfarça sobremaneira o conteúdo daquilo que está sendo dito. As contradições sociais, a repulsa, os ataques contra outros seres humanos, o menosprezo, a inveja, o desrespeito, o crescente preconceito racial, o ódio, até mesmo em nome de que, aqui se fala o que se pensa, sem medo do que os outros possam pensar.
Vejam que a minha lista poderia ser estendida. Citei apenas algumas coisas. Mas basta abrir qualquer rede social, que afloram os desrespeitos. Afloram as intempéries filosóficas de toda grandeza. Infelizmente, é essa a nossa realidade.
Mas quero tocar mais especificamente em dois aspectos desses desvios sociais dos seres humanos: o ódio e o racismo.
Esse ódio é gestado. Avulta. Cresce. Extrapola. Até que se manifesta sobre os outros seres humanos com tal força que se chega ao extremo de ceifar vidas.
Devemos impedir a viralização desse ódio. Cortar o mal pela raiz. Aflorar os bons sentimentos. Respeitar a opinião, mas nunca radicalizá-la. Induções para a intolerância de forma deliberada devem ser tratadas como crime. Somos seres humanos, de qual cor que nossa pele se apresentar. Somos seres humanos com qualquer credo que tivermos. Somos seres humanos até em nossas descrenças. Somos seres humanos (todos) gerados por um único ancestral, portanto, o nosso patrimônio genético é exatamente igual.
Quaisquer tipos de discriminação em função de raça, cor, preceitos religiosos, opiniões de direita, esquerda, do centro, aspectos físicos, violência contra a mulher dentro da sua própria casa, entre tantos outros, devem ser totalmente abolidos.
Agora, fomentar o ódio em cima dessas discriminações, faça-me o favor, descarregue em si próprio!

Amor, tal e qual

Força e vida, somos por inteiro,
emoção à flor da pele, almas sem cor;
De lá, ou de cá, todos os brasileiros,
verde ou amarelo, o mesmo amor…

Cada um, com seu próprio entalhe,
aos olhos, boca e nariz combinando,
seus próprios critérios, cada detalhe,
à dita imagem de Deus, iluminando…

Mesmo que não fomos feitos iguais,
não o seremos, melhor ou pior, jamais.
Discriminação? Só causaria espanto…

Quer seja preto, índio, mulato, branco,
cada qual com o seu peculiar traço,
ao amor, reúnem-se num único abraço…

Oswaldo Genofre

Poesia em trasito

Olá como estão?
Sabe este conto de hoje é sobre politica vejam se vocês gostam comentem lá.

“E começaram a me procurar. O que eu faço?

Faz 4 anos que não vejo o Izidorio, amigo das antigas. Jogamos muito futebol juntos. Ele é filho do Sr. Emanuel, vereador por 3 vezes aqui na cidade. Poxa, sinto tanta saudade. Lembro-me que da última vez que o vi, era época de eleições e ele queria votos para seu pai. Mas desta vez é diferente. Izidorio está mais bonito, robusto e elegante. Colocou aquele negócio no dente, lembro que é chamado de lentes, mas continua com mau hálito.

Parei no posto para abastecer e lá estava ele. Logo me abraçou com falsidade estampada em sua cara lavada, dizendo que estava com grandes propostas de melhoria para a cidade e que queria meu apoio, assim como era na escola. Respirei fundo, sorri de canto com a falsidade de uma cobra naja e disse ‘opa, pode contar comigo’, sim, como eu pude contar com seu pai quando pedi o asfalto para a rua de casa.

Ele me olhou de um jeito que achei que queria me matar e veio com a explicação mais furada do mundo. Disse que as verbas eram poucas e foram destinadas a lugares da cidade mais necessitados. Agora, com seu pai como prefeito e ele como vereador, tudo seria diferente. A cidade teria melhorias. Sabendo que sou motorista de app, ele me ofereceu um tanque de combustível por semana para colocar a propaganda dele e do seu pai. Respirei fundo, pois a proposta me tentou, mas lembrei dos meus ideais, aquilo que há anos cultivo dentro do meu peito, pois eu sou aquele que a direita detesta, o comunista quer longe, o louco que a esquerda abomina. Eu sou eu. Sou o povo do meio, que sempre vê um lado bom. Torço pela minha cidade, pelo meu estado, pelo meu país e não por políticos.

Recusei e disse ‘continua sendo meu amigo’. Eu moro no mesmo lugar ainda. Apertamos as mãos e ele apenas sorriu.

É isso, pessoal. Amigos são amigos, política à parte.”

A sessão está aberta

No palco, todo cenário montado,
para a peça da ilusão, que insiste,
para o correto, o seu caminho atado,
com a imaginação de quem assiste…

As cenas, a pura comédia da vida,
mostram feridas, sem a sua veste,
ali expostas, toda uma dor sentida,
por tudo ou, a nada que se preste…

Tira-se a máscara na apoteose!
Por custo, no sangue, todo intento,
choque à plateia, na pura hipnose…

Mesmo ao olhar, o mais atento,
com a forma de congressistas, a ironia,
neste palco, nunca existirá poesia…

Oswaldo Genofre

Pensamentos Pimenta 🌶 por Vanessa Cadó

Existem algumas razões que chegam com a maturidade que nos permitem flutuar com convicções bem postas. Uma delas chama-se vulnerabilidade e a que me refiro é a consciente, aquela devidamente permitida. O ser vulnerável intencionamente, a quem desejamos essa entrega permissiva sem pensar. Porque a responsabilidade afetiva e emocional é uma via de mão dupla. As certezas das nossas permissões e do que não queremos é fato que carregamos, então está nas mãos do outro suas escolhas. E naturalmente existimos em liberdade, sem culpas, porque convictamente sabemos nosso valor. Não temos mais a perder, sabemos que dependendo da escolha quem perde é o outro que futilmente nos deixa escapar pelos dedos. A mulher madura não brinca de casinha, é sabedoura de si e traduz sinergicamente seu alto grau de existência. Ser mulher nesse mundo machista que acha que para o homem tudo pode, não é fácil, mas a maturidade torna tudo deveramente simples. Essa mulher vive no seu mundo à parte, onde o que vem, sabiamente volta. Felizes essas mulheres que se colocam em primeiro lugar sempre!

Vulneravelmente permissiva

Sou fera
Sou fogo
Liberta e perspicaz
Quando quero alço vôo
Entrego-me vulnerável aos teus desejos
E me permito
Atenta e intensa
Convicta do que mereço
Desfruto dos instantes
E faço minhas escolhas
Dona das minhas certezas
Te dou corda
E observadora, carrego o poder de seguir o jogo
Quem move as peças sou eu
E livre de qualquer culpa
Entrego-te o poder de decidir
Me tens, mas minha permanência nos teus instantes, pertencem somente a ti.
Dou as cartas, e a escolha do final desse jogo deixo a teu bel prazer!

* Pimenta Poética

Entrevista com Poeta por Rose Giar

Rose Giar entrevista um psicologo, poeta e atleta conheçam o Dr Carlos Lopes.

Rose Giar: Nome completo, algum heterônimo?
Carlos Lopes: Carlos José Ferreira Lopes (Carlos Lopes)
Rose Giar: Cidade onde nasceu. Cidade onde mora, casado, tem filhos?
Carlos Lopes: Nasci na cidade de Viçosa MG, hoje moro em Passos MG, sou casado com Christiane Eliza, tenho 3 filhos, Giankarllo, 20 anos, Nikollas com 15 anos e o pequeno Heitor com 6 meses.

Rose Giar: Quem é Carlos Lopes?
Carlos Lopes: Carlos Lopes é um escritor, poeta, amante das artes, da natureza, dos animais, otimo ouvinte, um bom filho, pai, marido, professor de artes marciais, corredor de rua, adora sua profissão, é brincalhão, curioso, gosta de todo o tipo de leitura, sente-se mais feliz em ajudar do que ser ajudado, teimoso, persistente em suas metas, aventureiro, numismático, filatelista entre outros. Carlos Lopes é um apaixonado pela vida e pelo viver.
Rose Giar: Sua infância, pais, como era sua vida, escola, como você cresceu, curiosidades.
Carlos Lopes: Minha infância foi difícil, perdi meu pai aos 4 anos, tenho uma irmã um ano mais nova, fomos criados pela nossa mãe, Dona Maria das Graças. Passamos por muitas dificuldades. Trabalho desde os 7 anos para ajudar na renda da familia, nunca deixei de estudar pois via nos estudos um futuro melhor, já perdi muitos amigos daquela época, para as drogas, bebidas, brigas e acidentes por imprudência, cresci cercado por muitos tios, primos, tinha meus avôs como segundos pais. Era muito curioso desde pequeno, queria saber o porquê das coisas e como funcionavam, sempre gostei de colecionar, ainda tenho minha coleção de figurinhas de chiclete do ano de 1982, nessa época eu tinha 6 anos de idade.
Rose Giar: Tem alguma formação, estudou até que série?
Carlos Lopes: Sou bacharel em Psicologia, pelo Centro Universitário de Viçosa (UNIVIÇOSA),
pós-graduado em Terapia Cognitivo Comportamental,
pós-graduado em Psicologia do Esporte,
e pós-graduado em Equoterapia.
atualmente mestrando em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente, pela Universidade do Estado de Minas Gerais, Unidade Passos. Com a linha de pesquisa em qualidade de vida.
Rose Giar: Quando a poesia entrou na tua vida?
Carlos Lopes: A escrita entrou em minha vida quando eu tinha 9 anos de idade e cursava a terceira série, um projeto de escola de escrever um livro com uma história infantil, já a poesia foi um pouco mais tarde, aos 13 anos.
Rose Giar: Quais são os  livros que você leu ou algum te marcou ou te influenciou?
Carlos Lopes: Na infância foram os livros da série Vaga-lume, na escola eu gostava de pesquisar na enciclopédia Barsa. Agora alguns livros que li e me marcaram foi: Musashi volume 1 e 2, um romance histórico de Eiji Yoshikawa, 1935. O livro dos cinco anéis, de Miyamoto Musashi, escrito no século XVII. A ponte do rio Kwai, de Pierre Boulle, 1952. O Xangô de Baker Street, Jô Soares em 1995.
Rose Giar:  Quantos anos você tinha quando começou a escrever?
Carlos Lopes: 9 anos de idade, na escola, terceira serie primaria.

Rose Giar:  Qual seu estilo poético preferido e que te inspira a escrever?

Carlos Lopes: Gosto dos Sonetos e versos livres.

Rose Giar: Qual a importância da Literatura/ Arte para você?

Carlos Lopes: Acredito que a literatura e as artes têm um papel fundamental na vida de qualquer escritor ou amante das artes, proporcionando inúmeros benefícios que enriquecem nossa criatividade e desenvolvimento pessoal. Para mim, a literatura é uma forma profunda de explorar e expressar emoções, pensamentos e experiências, enquanto as artes visuais oferecem uma maneira não verbal de comunicar sentimentos através de imagens, cores e formas. Escrever histórias, poemas e ensaios é um estímulo constante para minha criatividade e imaginação, permitindo que eu explore novos mundos e perspectivas, assim como as artes visuais me encorajam a inovar e experimentar com diferentes técnicas e estilos. A literatura também me ajuda a desenvolver empatia e compreensão ao me conectar com as experiências e emoções de outras pessoas, e acredito que as obras de arte têm o poder de transmitir sentimentos universais, facilitando essa conexão humana. Além disso, ambas registram e refletem os valores e eventos de nossa época, oferecendo insights valiosos sobre cultura e história, enquanto desafiam meu intelecto a pensar criticamente e analisar contextos complexos. Participar de clubes de leitura, oficinas de escrita e eventos literários, assim como frequentar exposições e workshops artísticos, fortalece minha sensação de comunidade, oferecendo oportunidades para compartilhar ideias e experiências. As obras literárias e artísticas também me inspiram a explorar minha própria voz e técnica, promovendo meu autoconhecimento e crescimento pessoal. A combinação de literatura e artes visuais é, para mim, uma fonte inesgotável de riqueza e desenvolvimento, essencial para qualquer pessoa que busca se entender melhor e se expressar de maneira plena.

Rose Giar: Pode citar autor/ artistas/ escritores ué você lê?

Carlos Lopes: Atualmente tenho pesquisado e lido autores mineiros;

Carlos Drummond de Andrade (1902-1987):”Alguma Poesia” e “A Rosa do Povo”.
Guimarães Rosa (1908-1967):”Grande Sertão: Veredas”, uma obra-prima do romance moderno.
Adélia Prado (1935-):”Bagagem” e “O Coração Disparado”.
Murilo Mendes (1901-1975):”Poesia Liberdade” e “Contemplação de Ouro Preto”.
Henriqueta Lisboa (1901-1985):”O Muro” e “Flor da Morte”.
Fernando Sabino (1923-2004):”O Encontro Marcado” e “O Homem Nu”.
Autran Dourado (1926-2012):”Ópera dos Mortos” e “A Barca dos Homens”.
Lúcio Cardoso (1912-1968):”Crônica da Casa Assassinada”, um romance psicológico que explora a decadência de uma família tradicional mineira.

Affonso Romano de Sant’Anna (1937-):”Que País é Este?” e “Vestígios”.
Roberto Drummond (1933-2002):”Hilda Furacão” e “Sangue de Coca-Cola”.

 

Rose Giar: O que você acha do uso da inteligência artificial em textos, poemas, letras de músicas?

Carlos lopes: Acredito que o uso da inteligência artificial em textos, poemas e letras de músicas oferece um enorme potencial para a criatividade e inovação, mas também traz questões importantes. A IA pode ser uma ferramenta poderosa para escritores, poetas e músicos, ajudando a superar bloqueios criativos, gerar ideias inovadoras e explorar novos estilos e técnicas. Pode ajudar a achar a rima perfeita, além de auxiliar na edição e refinamento de textos, resultando em um produto mais polido. No entanto, o uso da IA levanta questões sobre originalidade e autenticidade, pois a criação artística reflete experiências e emoções humanas únicas, coisa que a inteligência artificial não consegue sentir. Em resumo, a IA pode expandir as fronteiras da criatividade, mas deve ser usada com reflexão cuidadosa sobre suas implicações éticas e artísticas, complementando e enriquecendo a expressão humana.

Rose giar:  Quais são suas esperanças e desesperanças com respeito a literatura brasileira no geral?

Carlos Lopes: Acredito fortemente na literatura brasileira e no talento de seus novos autores. Temos muitos escritores que se destacaram, mas ainda faltam incentivos para que a literatura floresça plenamente. Isso começa dentro de casa, com os pais, que muitas vezes não têm tempo para ler para os filhos. Nas escolas, o estímulo à leitura e à escrita é insuficiente e não se explora todo o potencial dessas atividades. Além disso, as mídias sociais, com seu foco no imediatismo, dificultam que as pessoas, especialmente as crianças, dediquem tempo suficiente à leitura de um livro para realmente apreciá-lo.

Rose Giar:  Com relação as mulheres, você acha que elas são e foram importantes para a literatura? Como?

Carlos Lopes: Sim, eu acredito que as mulheres são e foram extremamente importantes para a literatura. Elas trouxeram perspectivas únicas, abordando temas como a identidade feminina, a luta por igualdade e as experiências cotidianas das mulheres. Autoras como Jane Austen, Virginia Woolf e Clarice Lispector, por exemplo, desafiaram as normas de suas épocas e abriram caminhos para novas formas de expressão literária. Além disso, suas obras continuam a inspirar e influenciar escritores e leitores, enriquecendo a literatura com suas vozes distintas e profundas.

Rose Giar: Na sua opinião, existe algum autor que você considera como sendo o escritor completo?
Carlos Lopes: Na minha opinião, um autor que considero como escritor completo é o Gabriel García Márquez. Ele consegue combinar uma narrativa envolvente com uma profundidade emocional e uma habilidade incrível para criar personagens memoráveis. Suas obras, especialmente “Cem Anos de Solidão”, misturam o real e o fantástico de uma maneira que transforma a leitura em uma experiência mágica e inesquecível. Além disso, sua habilidade de explorar temas universais, como o amor, a solidão e a passagem do tempo, faz com que seus livros sejam atemporais e ressoem com leitores de todas as idades e culturas.
Rose Giar:  Você tem livros ou obras autorais publicadas, cite os nomes e onde podem ser adquiridas?
Carlos Lopes: Já participei de inúmeras antologias, ganhei premiações e menções honrosas. Rose Giar:  Quais seus projetos futuros?
Carlos Lopes: Meu primeiro livro solo está em processo de diagramação e será lançado em breve. “Caminhos versados,  uma jornada poética” um livro de poesias e ilustrações.

Rose Giar: Deixe seus perfis em redes sociais para que possam te seguir
Carlos Lopes: Instagram: @carloslopespsi

Facebook: https://www.facebook.com/kicklopes

 

A Voz que nunca se cala por Garcia Emmanuel

Marsha P. Johnson (Elizabeth, 24 de agosto de 1945 – Nova York, 6 de julho de 1992) foi uma ativista americana pela libertação gay e travesti.
* Figura importante no movimento pelos direitos LGBTQ+: Johnson foi uma das principais figuras dos tumultos de Stonewall em 1969, um marco na história da luta pelos direitos LGBTQ+.
* Defensora dos marginalizados: Ela era conhecida por sua defesa incansável dos jovens LGBTQ+ sem-teto, daqueles afetados pelo HIV/AIDS e dos direitos das pessoas gays e transgênero.
* Pioneira na luta contra a AIDS: Johnson foi uma das primeiras ativistas a se manifestar publicamente sobre o HIV/AIDS, combatendo o estigma e defendendo o acesso ao tratamento para todos.
* Legado duradouro: Apesar de sua morte prematura em 1992, o legado de Marsha P. Johnson continua vivo. Ela é lembrada como uma líder corajosa, compassiva e visionária que lutou por um mundo mais justo e inclusivo para todos.
Para saber mais sobre Marsha P. Johnson:
* Wikipedia: https://en.wikipedia.org/wiki/Marsha_P._Johnson
* National Women’s History Museum: https://wohspioneer.org/6334/womens-history-month/womens-history-month-marsha-p-johnson/
* Rolling Stone Brasil: https://pt.wikipedia.org/wiki/Marsha_P._Johnson

Na verdade, o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAPN+ é celebrado no dia 28 de junho, e não no dia 27.
A data homenageia os Tumultos de Stonewall, que aconteceram em Nova York em 1969. Essa série de protestos contra a brutalidade policial e a discriminação contra pessoas LGBTQ+ marcou um ponto de virada na luta pelos direitos da comunidade.
O Dia do Orgulho é uma oportunidade para celebrar a diversidade, visibilizar a comunidade LGBTQIAPN+ e lutar por um mundo mais justo e igualitário para todos.
Alguns dos principais eventos que acontecem no Dia do Orgulho:
* Paradas do Orgulho: Grandes desfiles pelas ruas das cidades, com música, dança, fantasias e mensagens de empoderamento.
* Festivais e eventos culturais: Shows musicais, peças de teatro, exposições de arte e outras atividades que celebram a cultura LGBTQIAPN+.
* Debates e palestras: Discussões sobre temas como direitos LGBTQIAPN+, diversidade e inclusão.
* Campanhas de conscientização: Ações para informar a população sobre os desafios enfrentados pela comunidade LGBTQIAPN+ e promover a igualdade de direitos.
Se você quiser participar do Dia do Orgulho LGBTQIAPN+, existem muitas maneiras de fazer isso. Você pode:
* Comparecer a uma parada do Orgulho ou outro evento cultural.
* Doar para uma organização LGBTQIAPN+.
* Se voluntariar em um projeto LGBTQIAPN+.
* Compartilhar mensagens de apoio à comunidade LGBTQIAPN+ nas redes sociais.
* Educar-se sobre os direitos LGBTQIAPN+ e os desafios que a comunidade enfrenta.
Lembre-se: o Dia do Orgulho é uma data importante para celebrar a diversidade e lutar por um mundo mais justo e igualitário para todos.”

MARSHA

É. É mais um “Viado”, sim!
Mais um para a gente achincalhar.
Mais um deles para a gente zoar e chamar de “Queima-rosca”, sem nem saber o nome dele. Afinal, para que nome?
“Viado não é gente!
Parente? Até bicho tem…”
Menina, é uma pessoa tão boa, tão bonita.
MAS é gay.
Mas, mais, mas… menos, bichinha!
Quanto, menos de vocês, melhor! O mundo já está contaminado!
“Se não demonstra: Nem parece, né. Inda bem!”
V.I.A.D.O. Não interessa se ele é, não é. Camisa rosa? Ouve Gaga e gosta de MPB? Pareceu, já era: vai para a roda do escárnio!
Mais uma bicha que vai ter que quebrar portas e portões de um armário sem tamanho.
E sem fim…
Mais uma bicha que a gente tem que destruir! Não instruir. Educação é para os civilizados.
Talvez com uma lampadada na cabeça, mas com dedos apontados e palavras de ódio. Afinal, somos a moral da sociedade e eles aberração.
Sim, eles vieram e vão ACABAR e destruir a Tradicional família brasileira!
“Como podemos deixar?!”
Vamos ensinar o “amor e acura” para eles!
Olhem: na TV, que absurdo!
Não, não estou falando das cenas de sexo heteronormativo ou violência ou alguns poucos atos ilícitos, mas apenas com um beijo, um selinho tipo de novela das nove.
Que falta de vergonha!
Desliga a TV!
Mata ou deixe uma corda fácil para que eles mesmos “se enxerguem” e façam o que precisa ser feito!
“Não vou sujar minhas mãos, tenho culto domingo que vem…”
Não, deixa que eu quero ver essa imoralidade até onde vai.
Menina, você viu?
Mataram mais um, encontraram boiando no rio….
Quem?
Não sei, não tinha nome. Mas chamavam o cadáver de Marsha

10 de Julho dia da Pizza

O Dia da Pizza é celebrado em 10 de julho em diversas partes do mundo, inclusive no Brasil. Essa data foi estabelecida para honrar uma das comidas mais populares e amadas ao redor do globo, proporcionando uma excelente oportunidade para degustar e apreciar os diversos sabores de pizza disponíveis. 🍕
A origem da pizza é um tanto controversa e ainda não foi definitivamente esclarecida. Contudo, acredita-se que tenha sido criada na Itália, especificamente na região de Nápoles. A pizza, tal como a conhecemos hoje, com massa de pão coberta com molho de tomate e queijo, ganhou popularidade na Itália durante o século XIX. A Margherita, uma das pizzas mais clássicas, foi supostamente criada em homenagem à rainha Margherita em 1889.
Com tantos sabores de pizza existentes, já pensou em criar sua própria? Minha sogra é uma habilidosa pizzaiola, sua massa é diferente de todas as que já provei. Confesso que eu adoro pizza, e em uma noite de pizza que organizamos, criamos diversos sabores. Eu inventei a “Resto de Semana”, utilizando queijo, molho de tomate, azeitona, lombo, presunto, salame, carne moída e salsicha, pois basicamente utilizei sobras que encontrei na geladeira. Por outro lado, meu cunhado surpreendeu a todos com uma pizza doce, combinando queijo mussarela, leite condensado e cerejas. Todos adoraram!
No meu ponto de vista, a pizza representa encontros com amigos e familiares, onde a alegria e felicidade imperam. Quem não tem um dia especial celebrado com pizza, não é mesmo?

 

20 de julho chegada do homem a lua por Alexandre Braga

A chegada do homem à Lua ocorreu em 20 de julho de 1969, quando a missão Apollo 11 da NASA pousou na superfície lunar. O comandante da missão, Neil Armstrong, foi o primeiro ser humano a caminhar na Lua, seguido pelo piloto do módulo lunar, Edwin “Buzz” Aldrin. Esta conquista histórica marcou um marco significativo na exploração espacial e na história da humanidade.
Após pousar na Lua e realizar as atividades planejadas, a tripulação da Apollo 11 retornou à Terra em segurança. O módulo lunar foi usado para decolar da superfície lunar e se reunir com o módulo de comando que estava orbitando a Lua com o terceiro membro da tripulação, Michael Collins. Depois de se encontrarem, a tripulação retornou à Terra e pousou no Oceano Pacífico em 24 de julho de 1969, concluindo assim a bem-sucedida missão Apollo 11. O módulo lunar permaneceu na Lua, enquanto os equipamentos e dados coletados foram trazidos de volta para análise e estudo.

A chegada do homem à Lua teve uma série de consequências positivas e impactos significativos, tais como:

  1. Avanços tecnológicos: A corrida espacial impulsionou o desenvolvimento de novas tecnologias e inovações que tiveram aplicações tanto no espaço quanto na Terra, incluindo avanços em computação, materiais, comunicações e medicina.
  2. Inspirou gerações: A missão Apollo 11 inspirou muitas pessoas ao redor do mundo a sonhar com possibilidades de exploração espacial e a se interessar por ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM).
  3. Cooperação internacional: A conquista da Lua destacou a capacidade de países trabalharem juntos em projetos complexos e desafiadores, o que eventualmente levou a colaborações internacionais na exploração espacial.
  4. Expansão do conhecimento científico: A coleta de amostras lunares e as observações feitas durante as missões Apollo contribuíram significativamente para o nosso entendimento do sistema solar e do ambiente espacial.
  5. Desenvolvimento econômico: A indústria aeroespacial se beneficiou dos avanços tecnológicos e oportunidades de negócios gerados pelas missões Apollo, resultando em investimentos econômicos e empregos.

Em resumo, a chegada do homem à Lua foi um marco histórico que teve consequências positivas em diversas áreas, impactando a sociedade, a tecnologia e a exploração espacial de forma duradoura.

Corrida Espacial

Ela faz parte de um time
que está em ascensão.
Está esperando o quê, mulherão?
Junte-se ao seu time,
que está de pulsos firmes!
Afinal, o mundo nunca foi tão feminino!

O homem foi à Lua, agora quer ir à Marte,
mas não tem nem metade
de suas habilidades.
E é porque é controverso,
alguns até dizem que ele nunca esteve lá,
o que, no contexto da Guerra Fria, pode-se imaginar.

Só sei que, se agora a mulher também vai à Lua,
vai chegar primeiro à Marte,
desbravar todos os planetas
que do sistema solar fazem parte
e dar mil voltas pelo multiverso,
antes que qualquer um de nós, homens,
consiga chegar perto.

Você, que é mulher, não precisa descer do salto
para delimitar seu espaço.
Você por si só já é uma leoa
que ruge mais do qualquer leão.
Está esperando o quê mulherão?

Alexandre Braga

Jacilene Arruda -uma poesia para refletir

Quem dá mais?

Vivemos em mundo de “faz de conta”
Onde o outro é apenas “o que posso ganhar com isso”?
Os valores reais estão à venda
Na escuridão sombria da ganância
A mesquinhez é tão grande que
Pensa-se enricar com a injustiça de outrem

Os valores reais estão vendidos
No ledo engano de uma vida passageira
Esquecem-se que são apenas peles e ossos que caminham
Esquecem-se de sua matéria primordial
Esquecem-se para que foram chamados

Os valores reais estão vendidos
No pobre mercado da matéria
Esquecem-se que podem ser mais
Esquecem-se a que foram chamados
Esquecem-se que também são alma.

ARRUDA, J.B. de.

Editora Parle 

A Editora PARLE, participou da 3° feira Literária de Campo Limpo.
Rose Giar proprietária da editora, esteve presente e mostrou a todos os seus trabalhos mais recentes.
Todo mês a editora, lança uma antologia poética, onde reune o melhor da poesia, com grandes poetas muito talentosos.
A feira deste ano em Campo Limpo Paulista, foi abordado o tema de Desigualdade racial na literatura, como tema central da feira os escritores puderam além de mostrarem seus talentos, comprometeram-se a fazer o possível para que esse descaso racial
não exista. E a editora apoia a causa, mostrando que todos têm que ter seu espaço e seu reconhecimento na literatura.

1 thought on “REVISTA POESIAS E CARTAS JULHO DE 2024

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