1 de Outubro dia da Musica por Johnny Ribeiro
“O Dia Internacional da Música é uma data comemorativa que foi estabelecida pelo International Music Council (IMC), conselho vinculado à Unesco que atua para usar a música como propagadora da cultura e da paz. Essa data comemorativa ocorre no 1º de outubro e foi celebrada pela primeira vez em 1975.
Sua inauguração foi acompanhada por uma série de ações que visaram dar notoriedade para a celebração e fazer do Dia Internacional da Música um sucesso. A importância da data é ressaltada pelo grande valor cultural e profissional que a música tem em nossas vidas.”
Música: quantos estilos temos hoje, quantos meios de fazer arte e encontrar linda poesia em letras marcantes! A música de apaixonados e enamorados, aquela de uma data especial e comovente, a música preferida daquela pessoa que foi importante em nossas vidas, com certeza, merece um dia.
Da música clássica às baixarias do funk, do rock com toda a sua essência apaixonante, vibrante e extrema à doçura de apenas ouvir um blues tão marcante; o rebolado e o swing brasileiro no samba, no pagode e no axé; a sofrência da música sertaneja… tantos estilos variados, tanta coisa bonita! Música é arte, cultura é poesia em todo o mundo.
Veja mais sobre “1º de outubro – Dia Internacional da Música” em: https://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/01-outubro-dia-internacional-musica.htm
Entrevista com o poeta por Rose Giar
E o entrevistado desse mês é o poeta, escritor e professor de Historia Alexandre Braga
Rose Giar:Nome completo, algum heterônimo?
Alexandre Braga: Alexandre Maia Frota Braga. Meus heterônimos são os personagens da minha ficção, muitos deles poetas. Atribuo a cada um a autoria de uma poesia minha.
Rose Giar: Cidade onde nasceu. Cidade onde mora, casada, tem filhos?
Alexandre Braga: Nasci e vivo em Fortaleza. Ainda não sou casado, nem tenho filhos, embora isso esteja nos meus planos.
Rose Giar: Quem é Alexandre Braga?
Alexandre Braga: Um escritor e poeta com o objetivo de transformar o mundo por meio de sua literatura, dimensionado os ideais e os valores que acredito.
Rose Giar: Sua infância, pais, como era sua vida, escola, como vc cresceu, curiosidades.
Alexandre Braga: Fui uma criança feliz, muito imaginativa. Vivia no mundo da fantasia, dramatizando os personagens dos filmes que me encantavam na época, o que foi, durante muito tempo, uma grande preocupação para meus pais. Começar a escrever foi a forma que encontrei para viver no mundo real, sem, contudo, desperdiçar meu potencial criativo. Nunca fui bom aluno na escola. Só tomei o gosto pelos estudos, de fato, ao fim do colegial. Tive uma adolescência particularmente difícil. Tinha baixa autoestima, depressão e ansiedade. Não acreditava em mim. Mas recebi os cuidados necessários, graças aos meus cautelosos pais e, sobretudo, minha terapeuta. Hoje, posso dizer que sou um vencedor. A cada dia conquisto mais sonhos, a cada dia sou mais feliz.
Rose Giar: Tem alguma formação, estudou até que série?
Alexandre Braga:Estou me formando em História. A parte escrita do meu TCC, inclusive, já foi aprovada. Faltam só dois estágios e a defesa do meu trabalho na banca de avaliação.
Rose Giar: Quando a poesia entrou na tua vida?
Alexandre Braga:Curiosamente, se você me perguntasse, em meados de 2020 – o ano que ingressei na poesia – que publicaria um livro do gênero e seria chamado de poeta, eu duvidaria. Escrevia prosa desde 2012 e nunca dei muita bola para poesia. Minhas poucas tentativas de escrever em versos haviam fracassado. Entretanto, ao ter contato com O Senhor dos Anéis – meu livro favorito da vida, que é repleto de poesias, frequentemente recitadas pelos personagens – me apaixonei pelo gênero e fiquei determinado a não desistir de tentar a escrever em versos. Desta determinação, nasceu minha primeira poesia, Mãe, que abre a coletânea Meus Dias Poéticos. Por muito tempo, ainda permaneci relutante a me considerar poeta, até que começaram a me chamar assim. Daí pensei: bom, se estão dizendo que sou poeta, é porque devo ser. Sou digno do nome.
Rose Giar:Quais alguns livros que você leu ou algum te marcou ou te influenciou?
Alexandre Braga:Com certeza, muitos livros eu li. Se eu fosse citar todos, a entrevista ficaria quase sem fim. Meus autores preferidos são J.R.R. Tolkien e Agatha Christie. Suas obras sempre me inspiraram mais (não que outras não tenham importância ou não tenham me marcado quase da mesma forma);
Rose Giar: Quantos anos você tinha quando começou a escrever?
Alexandre Braga: Eu tinha dez anos. Eu conto tudo na minha poesia, O Escritor Em Mim, que está em Meus Dias Poéticos:
Quando muito pequeno, ouvia, atentamente
as histórias que minha mãe me lia;
quando criança, dramatizava os personagens dos filmes que assistia
e dos gibis que colecionava.
Queria, no fundo, ser cineasta,
porém sabia
que o orçamento dos meus pais jamais suportaria.
Na pré-adolescência, sob a influência de um amigo,
o artista da turma,
passei a desenhar.
De repente, revivi aquele mar de lembranças
de infância:
do cineasta sem recursos,
sedento para criar suas histórias,
contando, agora,
com uma mídia mais acessível,
contudo, igualmente incrível:
o mundo dos quadrinhos.
Não demorei a perceber
ser o desenho
apenas um instrumento.
Depois de um bom tempo,
fui cativado pelos livros,
e mergulhei nesse mar de profundidade
ainda desconhecida,
que, ao mesmo tempo,
se tornou
o mar
onde mais acertei nadar.
Aprendi que pouco importa
quantas voltas a vida pode nos dar,
apenas se este ciclo, aparentemente sem fim,
termina ou não na direção correta.
Rodeios são necessários,
sobretudo quando os fatos não nos são claros.
Tardei um pouco a descobrir
o escritor que morava em mim,
que só despertou, por fim,
na hora certa,
graças ao tardar desta descoberta.
Rose Giar: Qual seu estilo poético preferido e que te inspira a escrever?
Alexandre Braga: Poesia livre. E gosto muito de rimas. Quase todas as minhas poesias têm rimas.
Rose Giar: Qual a importância da Literatura/ Arte para você?
Alexandre Braga: A arte, ao meu ver, é a continuação do pensamento filosófico por outro meio, meio este, por definição, não é literal. É a alma da humanidade. Uma civilização sem arte não existe, pois é composta de pessoas, e pessoas têm alma.
Rose Giar: Pode citar autor/ artistas/ escritores que você lê?
Alexandre Braga: Agatha Christie, J.R.R. Tokien, Stephen King, Joe Abercombrie, Sir Arthur Conan Doyler, J.K. Rowling, Lygia Fagundes Telles, Rachel de Queiroz, Machado de Assis, Carlos Drumond de Andrade, dentre outros….
Rose Giar:O que você acha do uso da inteligência artificial em textos, poemas, letras de músicas?
Alexandre Braga: Só posso dizer que não é arte (risos).
Rose Giar: Quais são suas esperanças e desesperanças com respeito a literatura brasileirae no geral?
Alexandre Braga: Minha esperança está tanto nas vanguardas quanto no respeito aos nossos mestres do passado. Minha desesperança está na situação econômica do Brasil. Livros, e não só livros, estão cada vez mais caros e isso é reflexo de uma crise de insumos, fruto não só de péssimas políticas econômicas, internacionais e nacionais, mas do caos institucional e cultural no qual está metido este país. Pessoas estão tendo de viver para trabalhar, em vez de trabalhar para viver.
Rose Giar: Com relação as mulheres, você acha que elas são e foram importantes para a literatura? Como?
Alexandre Braga: Com certeza. As mulheres sempre foram importantes para a literatura. Como o maior reservatório de talentos do mundo, ontem e, sobretudo, hoje, uma vez que elas compõem a maioria dos leitores, das pessoas alfabetizadas e com maior grau de instrução nos países do Ocidente. A explosão de mulheres escritoras, que observamos atualmente, não aconteceu do nada. É resultado de conquistas, de barreiras institucionais sendo pouco a pouco rompidas, que lhes trouxe uma maior voz. Acredito, com esperança, que as mulheres ainda assumiram os principais postos de comando no mundo. O protagonismo feminino na minha literatura, principalmente nas poesias, é um reflexo desta visão.
Rose Giar: Na sua opinião, existe algum autor que você considera com sendo o escritor completo, brilhante?
Alexandre Braga: Machado de Assis, pois escrevia em praticamente todos os gêneros literários e conseguia ser brilhante em todos eles.
Rose Giar: Você têm livros ou obras autorais publicadas, cite os nomes e onde podem ser adquiridas?
Alexandre Braga: Da saga Uma Sombra No Multiverso, já tenho Adrag e O Retorno do Abismo, Contos do Pós-Guerra Intergaláctico e Contos de Aalenur. Da série Meus Dias Poéticos, por enquanto, só o primeiro volume.
Podem ser todas as obras adquiridas no meu site: www.alexandrebraga.com.br
Rose Giar: Quais seus projetos futuros??
Alexandre Braga: Lançar o primeiro livro da saga Os Planetas de Sangue e o primeiro de uma série de livros acadêmicos
Rose Giar: Deixe seus perfis em redes sociais para que possam te seguir
Alexandre Braga: Meu Instagram: https://www.instagram.com/eusoualexandrebraga/
Fazendo Arte por Rita Cruz
Olá! Meu nome é Rita Cruz, nasci e resido na cidade de Ribeirão Preto/SP, sou poeta, escritora, servidora municipal, tenho formação em ciências contábeis e atualmente estou cursando Letras pela Universidade Virtual do Estado de São Paulo – UNIVESP.
É com muito prazer que à partir deste mês, trago para você, caro leitor da revista Poesias e Cartas, uma nova coluna intitulada: “Fazendo Arte”. Nesta coluna eu trarei informações e dicas culturais locais, regionais, estaduais, nacionais e até internacionais! Serão informações, dicas culturais e também registros de eventos que aconteceram durante o mês.
Acho importante informar-lhe que aqui em Ribeirão Preto existe uma efervescência cultural. Para conferir essa informação você pode visitar o site da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto neste link: https://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/portal/culturaeturismo/ e lá na página consulte todos os equipamentos culturais que temos à disposição onde a maioria deles é gratuita e eventos de muita qualidade.
Dando continuidade à nossa dica cultural, gostaria de destacar primeiramente um evento diretamente ligado à poesia:
Todo primeiro sábado do mês, acontece o Sarau da Casa do Poeta e do Escritor de Ribeirão Preto – CPERP, que fica na sede da Associação dos Militares dos Oficiais da Reserva – AMOR, situada na Rua Liberdade, 182 no bairro Campos Elíseos em Ribeirão Preto. O sarau é conduzido pela Professora e Poeta Maris Ester Souza, que é uma ativista cultural e presidente da Casa. Todos os poetas que participam são convidados a fazer declamações de poesias e a reunião conta ainda com apresentações musicais de alguns artistas conhecidos da cidade. O evento é gratuito e inicia às 15hs e vai até aproximadamente 17:30hs.
Ainda em Ribeirão Preto, ente os dias 10 e 11 do mês de agosto de 2024, aconteceu a vigésima terceira edição da Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto a FILL, e contou com mais de 400 atividades gratuitas para todo tipo de público. O evento literário teve várias atrações com oficinas, palestras, apresentações musicais, teatrais e circenses, entre outras e foi um sucesso. Veja a seguir algumas imagens e registros dessa festa aqui no nosso cantinho: ” fazendo arte”.
Em outubro acontecerá outra festa literária, só que dessa vez na cidade de Parati no estado do Rio de Janeiro. A vigésima segunda edição da FLIP, Festa Literária Internacional de Paraty, será realizada do dia 09 a 13 de outubro. Nos últimos dois anos, em virtude dos efeitos da pandemia, a festa foi realizada em novembro, porém o mês oficial de sua celebração é em julho. Neste ano ela foi antecipada para outubro com intenção de facilitar a transição para que no ano de 2025 volte definitivamente para o mês oficial desde sua criação.
A FLIP conta com uma extensa programação incluindo várias mesas literárias com debates, palestras, autores renomados homenageados e autores contemporâneos debatendo vários temas e apresentando as suas obras. A Sessão de abertura e encerramento, além de mesas literárias da programação principal, são eventos pagos e necessitam de ingressos adquiridos antecipadamente. Alguns eventos são gratuitos e transmitidos ao vivo num telão no Auditório da Praça, que tem acesso livre. Você pode consultar toda programação no site do evento clicando neste link: https://www.flip.org.br/.
Para finalizar , deixo aqui um poema de minha autoria para lembrar que o mês de outubro é o escolhido para falarmos sobre a prevenção ao câncer de mama. No mês intitulado Outubro Rosa, acontecem várias mobilizações sociais a fim de sensibilizar através de mensagens motivando a todas as mulheres a realizarem o autoexame e também outros exames como ultrasson e mamografia para algumas que já tenham idade indicada para realizá-los.
Espero que tenha gostado das nossa primeira experiência de dicas culturais aqui da nossa revista Poesias e Cartas.
Um abraço!
Rita Cruz
POEMA:
Outubro Rosa
Outubro, mês de informação
De falar sobre a campanha
Mês de conscientização,
Sobre o câncer de mama
Buscar a prevenção
Avisar quem a gente ama
Pra não ter medo não
Fazer exames sem drama
Mamografia e Ultrassom
Mas pode começar usando
O toque das próprias mãos…
Se preparar pro resultado
E encará-lo se não for bom
E dependendo do caso
Ser forte e ter resignação.
Rita Cruz
https://www.instagram.com/ritaapcruz/profilecard/?igsh=MWl1dDJzYjlic3hxdw==https:/
/www.facebook.com/rita.cruz.90281?mibextid=ZbWKwL
Dia do idoso
O Dia do Idoso é comemorado em 1º de outubro e é também conhecido como Dia Internacional das Pessoas Idosas e Dia Internacional da Terceira Idade.
No Brasil, o Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741) foi aprovado em 1º de outubro de 2003.
Em dezembro de 2023, a Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 4720/23, que altera a Lei 11.433/06 para denominar o Dia do Idoso como Dia Nacional do Respeito aos Idosos.
Devemos cuidar dos nossos idosos, dos nossos pais e mães, respeitar e saber acompanhar os comportamentos deles, pois um dia todos nós seremos idosos. É preciso aprender a nos controlar, sabendo que a vida deles está chegando ao fim e que eles só querem aproveitar esse restinho de vida que têm.
Já vimos casos de maltratos a idosos, tanto por cuidadoras quanto por filhos e netos. A família, de modo geral, maltrata e explora os idosos, não reconhecendo que a idade chegou para eles e que é hora de descansarem e serem cuidados pelos filhos, assim como eles nos ofereceram o melhor cuidado do mundo.
E ai você sabe votar? por Johnny Ribeiro
E nessas eleições, você sabe quem é o seu candidato? Viu a ficha dele? Se já foi condenado ou não? Eu, aqui na minha humilde ignorância, sou um eleitor que muitas vezes nem pesquisei para saber em quem ia votar e acabou por eleger quem não prestava, porque o marketing dele era muito bom. Voltamos no tempo e lembramos do nosso ex-presidente, o Sr. Jair Messias Bolsonaro. Disseram que ele era ficha limpa, mas a minha pergunta é: existe político limpo?
Sei que talvez esteja aqui dizendo mentira, mas no país do jeitinho conseguimos maquiar qualquer tipo de sujeira. Como sempre jogamos por baixo do tapete e seguimos a vida, né? É o Brasil, criticando ou não, é o meu país, e quero que ele sempre evolua. Se pararmos um pouco para pensar, temos a condição de ser uma grande potência mundial, mas isso só irá acontecer quando conseguirmos lapidar o mal existente dentro da política, acabarmos um pouco com as regalias e aprendermos a votar.
Isso mesmo, não sabemos votar! Somos iludidos por mentiras, pois somos um povo sofrido e guerreiro e precisamos ter esperança para continuar. A cada eleição, acreditamos nas pessoas erradas e acabamos vendo prefeitos e vereadores não fazerem nada. A propósito, nosso ex-presidente, em seus quase 30 anos ou mais na Câmara dos Deputados, nunca colocou um projeto, e na maioria das vezes era eleito pela legenda. Bom, não é que ele tenha sido de mal para o Brasil; talvez a pandemia tenha atrapalhado seu trabalho. Mas admiro sua equipe, pois o elegeu por ter levado uma facada, fez do cara um santo, blasfemando e o chamando de messias. Nossa! O colocaram como um deus.
Que Jesus perdoe a ignorância dos marqueteiros e também ao povo fanático que construiu em cima do que a mídia produziu. Os esquerdistas disseram que era mentira, uma facada fraudulenta; na realidade, era um câncer que ele foi tirar: palavras de uma pessoa da esquerda. Se é verdade, eu não sei, mas voltando a falar de política, nesta eleição temos que escolher certo, votar com consciência, sabendo que serão 4 anos de governo municipal. Se você ama sua cidade e quer o melhor para ela, verifique com atenção quem você vai votar, porque, na minha opinião, políticos são todos farinha do mesmo saco.
Veja nosso atual presidente: já governou por oito anos e foi condenado, e eu pergunto: o povo elegeu um ladrão ou um homem que a política o moldou? Temos isso também. Esses, eu diria, são os verdadeiros ladrões de colarinho branco. Precisamos aprender a votar e ter a consciência de que somos um grupo, uma comunidade, e a pessoa eleita é quem ficará governando por 4 anos. Então, temos que torcer para que coisas melhores aconteçam neste governo.
VOTO SÉRIO, ETICO E MORAL
Hora da verdade chegando,
Eleição de vereadores
E prefeitos municipais.
Vamos usar a consciência
E selecionar os melhores.
Vamos fazer valer nossos títulos
Poderosos eleitorais,
Honestamente escolhendo
Quem de fato nos satisfaz.
Nada de vender nossos votos,
Isso atrai incapazes,
Ímpios malditos
E desonestos parlamentares.
Depois, nada de chorar
Pelo leite derramado,
Quatro anos arrependidos
Vamos penar um bocado.
Nossos direitos serão tolidos
Pelos vermes incapazes,
Parasitas traindo
Nossos votos reais.
Porém, se escolhermos
Sangues bons,
Eles nos representarão com fé,
Dando créditos aos nossos direitos
Com políticas públicas de respeito!
https://www.instagram.com/aderlindofonsca/
Poeta Lindoasocial de Belém do Pará da rica Amazônia, domingo ,25/08/2024
A Voz que Nunca se cala por Garcia Emmanuel
Nordeste é coração
Fácil é falar desse povo, dessa região aguerrida e cheia de histórias!
Fácil é expressar o amor e a admiração por esse povo forte e destemido!
Se meu nobre amigo Johnny me convida a essa missão, dizer não se torna impossível!
Nordeste: o pêndulo desse país!
É nesta terra que contamos as belas histórias de Ariano Suassuna.
É nesta terra que aprendemos a cantar o sol de Alceu Valença…
“Tu vens, tu vens!…”
É neste chão que choramos e sorrimos ouvindo as canções do Mestre Luiz Gonzaga, Mestre Salustiano, Dominguinhos com suas letras e interpretação única!
Quem não aprendeu na escolinha do Professor Raimundo?
Quem nunca se viu nos trajes do Mestre Chico Anísio?
Navegando na poesia de João Cabral de Melo Neto, nos escritos da Raquel de Queiroz, no mundo encantado do Jorge Amado…
Nos causos a acasos de anedotas contadas sob o luar e sem Internet…
Nordeste é tudo. É tanto!
É enfrentar a luta, mas viver as vitórias como ninguém!
É ver a união de nove irmãos abraçados ao seio de sua Nação-Mãe e lhe fortalecer com o seu calor!
E estes dando as mãos e jogando fora quem não lhe valoriza a vida e a existência!
Somos quentes e frios quando se carece…
E por falar em calor, temos!
Temos em quantidade!
Aquele que traz a dor da seca, mas também aquele que se sente sob o sol de um coqueiro nos recantos de Natal, em Jenipabu ou em Pipa.
Mas quem sabe em tantas outras praias e lagoas desse chão!…
Temos a língua seca, sem papas, o filtro é reto e o coração aquecido pelas lutas. Os pés firmes no chão de barro e os olhos atentos ao que chegou hoje e já quer lugar na janela.
“Marmininu! Se oriente não!”
Vamos dançar esse quadrilha, comer um milho assado e já já a gente vai prosear!
Assim seguimos na luta. Alcançando inúmeras vitórias e troféus!
Seja peão ou seja lampião, uma coisa te digo:
Aqui, não, cidadão!
Meu Nordeste é Cor, é ação!
Meu Nordeste é coração!
Garcia Emmanuel
Através do Caleidoscópio Por Carlos Lopes
O giro de hoje nos leva a uma reflexão:
Os Sete Pecados Capitais no Cotidiano da Vida Moderna
Em ao meio frenético do mundo contemporâneo, os sete pecados capitais parecem ganhar novas roupagens, ainda que suas raízes se mantenham atemporais. Como psicólogo, frequentemente vejo nas relações humanas — sejam elas familiares, amorosas ou sociais — a presença sutil desses vícios. E mais do que figuras religiosas ou morais, são questões que tocam profundamente o nosso comportamento e o modo como interagimos com o outro.
A Gula, por exemplo, hoje se estende além da comida. Ela aparece na ansiedade por consumir mais e mais — sejam bens materiais, informação ou validação. O desejo insaciável, típico da nossa era digital, atinge pais que, sem perceber, muitas vezes projetam nos filhos essa fome insaciável de sucesso e realização. A criança, que deveria aprender sobre o mundo com calma e curiosidade, se vê pressionada por agendas intermináveis de atividades e expectativas. No consultório, noto o impacto dessa cobrança no desenvolvimento emocional dos jovens, transformando-os em pequenos adultos que nunca se sentem bons o suficiente.
A Avareza se manifesta de maneira mais sutil do que o mero apego ao dinheiro. Ela invade as relações familiares e amorosas quando surge a necessidade de controle. Não apenas o controle financeiro, mas também de tempo, emoções e, muitas vezes, das expectativas e comportamentos do outro. Casais, com medo de sair de suas zonas de conforto, preferem acumular mágoas em vez de abrir espaço para o diálogo. As palavras não ditas, os desejos reprimidos e as pequenas frustrações não compartilhadas vão criando uma distância emocional, que muitas vezes é difícil de superar. Nesse cenário, o ressentimento se torna um fardo pesado e silencioso, afastando quem deveria estar mais próximo.
Nas famílias, a avareza não se restringe ao controle das finanças, mas também ao afeto.
Muitos pais, na tentativa de garantir que seus filhos sigam as regras, acabam retendo gestos de carinho e compreensão, acreditando que a disciplina rígida é mais eficaz que a empatia. Esquecem-se de que a criação de laços emocionais saudáveis exige mais do que limites; exige presença emocional e escuta ativa. A avareza emocional impede que essas conexões sejam nutridas, e a falta de expressões de afeto cria um ambiente de frieza, onde o amor existe, mas não é demonstrado. No final, o que prevalece é uma solidão disfarçada pelo cotidiano, onde cada um vive em sua bolha, desconectado do outro, mesmo dentro de casa.
A Preguiça talvez seja o pecado mais sutil na era da super produtividade. Ela não se manifesta como o ato de nada fazer, mas sim na falta de disposição para o que é realmente importante. Noto isso em pais que, exaustos pela correria diária, negligenciam momentos de conversa e presença com seus filhos. Ou em casais que, após o desgaste do cotidiano, deixam de investir na relação. Preguiça aqui é a falta de iniciativa para nutrir o que realmente importa — o afeto, a escuta, a construção de laços.
A Preguiça, na era da super produtividade, é paradoxalmente camuflada pela agitação. Ela não é mais o simples ato de ficar parado, mas a incapacidade de priorizar o que realmente importa, seja por falta de energia ou de propósito. Vemos isso em pais que, sufocados pela pressão de um cotidiano acelerado, negligenciam momentos de qualidade com seus filhos a segundo plano, convencidos de que o trabalho ou os compromissos externos têm mais urgência. A preguiça aqui se revela na inércia emocional, no adiamento indefinido de conversas profundas, brincadeiras e gestos de carinho que nutrem o vínculo familiar.
Da mesma forma, casais que se deixam levar pelo desgaste das rotinas diárias começam a ignorar as pequenas oportunidades de conexão. Em vez de investir em um olhar atento, uma conversa significativa ou um gesto de cuidado, preferem o caminho mais fácil: a televisão, as redes sociais, ou simplesmente o silêncio confortável. É uma forma de preguiça relacional, onde o esforço necessário para manter e fortalecer a relação é constantemente adiado.
Nas amizades e na vida social, a Preguiça se revela quando escolhemos a superficialidade em vez de conexões reais. Em um mundo cada vez mais digitalizado, torna-se fácil recorrer a respostas rápidas e vazias, como emojis automáticos ou mensagens curtas, ao invés de dedicar tempo a interações significativas. Optamos pela conveniência da comunicação instantânea, mas sem profundidade, deixando de lado o verdadeiro apoio emocional que amizades e relações exigem. A preguiça moderna, portanto, não está na falta de ação visível, mas na ausência de ação significativa — o descaso em nutrir os laços que verdadeiramente sustentam nossas relações sociais.
A Ira, por sua vez, explode nas pequenas frustrações do dia a dia. O trânsito, o e-mail não respondido, o descompasso entre o que se espera e o que se recebe. E, muitas vezes, a ira, quando reprimida, se manifesta de maneira destrutiva nas relações sociais. Ela pode
surgir em pais que, frustrados com suas próprias falhas, descontam nos filhos. Em professores que, pressionados por um sistema educacional sobrecarregado, deixam escapar sua impaciência com os alunos. Ou em amigos que, em momentos de estresse, descarregam suas tensões naqueles que menos merecem.
A Inveja, talvez o mais social dos pecados, floresce nas comparações incessantes que fazemos com os outros. As redes sociais amplificaram esse sentimento, tornando-o quase inevitável. Vejo adolescentes lutando com sua autoestima, constantemente se comparando com os padrões inalcançáveis que observam online. Vejo casais sendo consumidos pela inveja silenciosa de outras famílias, onde tudo parece perfeito nas fotos, mas raramente reflete a realidade. A inveja cria barreiras invisíveis, afastando-nos da aceitação do que somos e do que podemos oferecer ao mundo.
A Soberba também se infiltra nos lares e nas relações. Ela se manifesta como a necessidade de estar sempre certo, de ter a última palavra. Nos relacionamentos, a soberba transforma a conversa em disputa, onde o objetivo não é compreender o outro, mas vencer o argumento. Isso enfraquece o diálogo entre pais e filhos, e entre casais, onde o orgulho muitas vezes impede o pedido de desculpas ou a humildade de reconhecer falhas.
Por fim, há Luxúria, que não se limita ao desejo carnal, mas também ao desejo de poder, de controle sobre o outro. Em relacionamentos amorosos, isso pode se traduzir em manipulação emocional ou na tentativa de moldar o parceiro às próprias expectativas. Nas amizades, a luxúria surge como posse, quando se busca ter exclusividade sobre o outro, esquecendo-se de que a verdadeira amizade é construída sobre liberdade e respeito.
No fundo, os sete pecados capitais são reflexos da nossa humanidade, das nossas falhas, mas também das nossas potencialidades. Se enxergados sob a ótica da psicologia, cada um deles nos convida à reflexão: em que áreas da nossa vida estamos sendo dominados por eles? Em que momentos nos distanciamos dos nossos valores em nome de desejos egoístas?
No consultório, ao lidar com famílias, casais ou indivíduos, percebo que o autoconhecimento é a chave para equilibrar esses impulsos. É só através da consciência de nossas fragilidades que podemos transformar os pecados em aprendizado e crescimento, seja nas relações mais íntimas, seja nas interações sociais mais amplas. Afinal, a vida é, acima de tudo, um constante exercício de equilíbrio.
Até o próximo giro!
CARLOS LOPES CRP 04/49834
Sabedoria Poética por Osvaldo Genofre
A ode é um dos tipos de poesia lírica. É um poema de estilo particularmente elevado e solene, com estrutura elaborada, para louvor ou glorificação, exortando a que se realize uma ação descrevendo emocionalmente a sua natureza.
São várias as formas da ode. Nesta, exalto a mulher amada, na dedicação do meu amor. Seu nome original, lira, apresenta um esquema de rimas: aBabB, em que as letras minúsculas representam versos de seis sílabas e as maiúsculas, versos de 10 sílabas. Espero que gostem…
Ode a ela
Aos olhos meus, o encanto,
cantado em meus versos, tanta a paixão,
para neste amor, tanto,
carregando a emoção,
perder-me, no teu coração…
Nesse teu colo doce,
Ó minha doce amada, haverei,
e, há de ser, como fosse,
havendo de ser, sei,
o mistério que de ti, desvendarei…
Quero, muito, te amar,
ouvir dos pássaros, o canto do amor,
noite e dia, a te abraçar,
que ao seu enorme ardor,
perder-me, em beijos, no teu sabor…
As luzes das estrelas, meu presente,
ofertado a ti, sei que ficará contente,
como prova deste amor…
Oswaldo Genofre.