REVISTA POESIAS E CARTAS DEZEMBRO 2024

Dezembro chegou por Johnny Ribeiro

Chegamos ao último mês do ano e já estamos cansados. O nosso corpo pede por festas e a preparação para engordar já começou. Os supermercados já estão cheios de panetones, peru, frutas cristalizadas, uvas passas; as árvores já estão montadas e as crianças estão indo aos shoppings visitar o Papai Noel.
Esta data é tão comemorada por muitos e odiada por algumas pessoas menos entusiasmadas. Eu, como um ser humano crítico, fico imaginando as diferenças sociais. Penso muito nas crianças e imagino a minha infância nessa época, quando meus amigos iam com os pais comprar presentes e roupas bonitas, e a minha mãe lutava para dar pelo menos o mínimo para nós. Tínhamos anjos que nunca esqueciam de nós, que eram meus irmãos mais velhos, sempre nos dando algum presente e roupas no fim de ano.
Sabe, a vida me ensinou a sempre priorizar esta data e fazer de tudo para agradar o maior número de pessoas possível. Muitas pessoas não sabem o significado do Natal, mas aprendi que isso é uma questão fraternal, um gesto de união onde podemos ser melhores do que somos e priorizar ajudar as pessoas.

 

NATAL

Uma luz no céu brilhou                                                                         
Anunciando a chegada do Salvador                  

Nasceu em uma estrebaria
O filho da virgem Maria

Para mostrar o que é humildade
A toda humanidade

No mundo só falou de amor
E muitos filhos conquistou

Mesmo assim foi crucificado
E por muitos rejeitado

Mas cumpriu sua missão.
Levando a todos o perdão

Já ressuscitado
Deixou-nos rico legado

Hoje, do caminho, é a luz
Nosso eterno e amado Jesus

Luciane Cunha 48 anos de Belém do Para
Instagram: https://www.instagram.com/luciane_cunha._/profilecard/?igsh=MWk4endjOXpwYXh3dA==

Através do Caleidoscópio

Por Carlos Lopes

 

No giro de hoje, faremos uma reflexão sobre o Natal.

 

A noite do bom velhinho

O Natal é uma das datas mais marcantes do ano. Em 25 de dezembro, celebra-se um feriado comum a diversas partes do planeta. A data é repleta de reflexões, rituais e tradições transmitidas por gerações e moldadas por diferentes culturas. No entanto, ao observamos com mais atenção, notamos uma dualidade curiosa. De um lado, há um discurso religioso, fraterno e solidário; de outro, um consumismo desenfreado e superficial, amplamente promovido pelos meios de comunicação.
Nesse contexto, a celebração tem suas origens em antigas festividades pagãs, como as Saturnálias romanas, que celebravam o solstício de inverno e o nascimento do Deus Sol, o “Natalis Invicti Solis”. Esses festivais representavam esperança e renovação, muito antes de estarem associados ao cristianismo, sendo posteriormente integrados a essa tradição. Com o tempo, o nascimento de Jesus Cristo tornou-se o centro da celebração. Para os cristãos, é uma das datas mais importantes, simbolizando o amor divino e a chegada de um redentor.
Entretanto, o significado profundo dessa celebração foi progressivamente envolvido por camadas de interesses comerciais. Um dos símbolos mais emblemáticos dessa transformação é a figura do bom velhinho, Papai Noel. Embora inspirado em São Nicolau, um santo conhecido por sua generosidade, a imagem moderna de um senhor simpático, de barbas longas e brancas, vestido de vermelho e branco, foi popularizada pela Coca-Cola nas décadas de 1920 e 1930. Os anúncios criados por Haddon Sundblom consolidaram o Papai Noel como um ícone do marketing natalino. Hoje, as luzes da caravana da Coca-Cola e seus comerciais emocionantes fazem parte do imaginário coletivo do Natal.

No entanto, essa comercialização levanta questões sobre o verdadeiro espírito da data. Ao transformar o Natal em um espetáculo de consumo, muitas vezes nos distanciamos de sua mensagem original. O desejo de adquirir presentes caros e ostentar decorações luxuosas pode encobrir a oportunidade de praticar a solidariedade e de fortalecer os laços afetivos.
O filme O Grinch, baseado na obra de Dr. Seuss, faz uma crítica ferrenha ao consumismo natalino. A história se passa em Quemlândia, onde os moradores estão completamente obcecados em comprar e exibir presentes. O Grinch, um personagem amargo e recluso, nutre ódio pelo Natal justamente por perceber essa superficialidade. Contudo, ao longo da trama, ele descobre que o Natal vai além dos bens materiais: é sobre conexão humana e aceitação. Quando decide devolver os presentes que roubou, ele transforma não apenas sua própria vida, mas também a dos habitantes de Quemlândia.
A mensagem do filme é um lembrete poderoso de que ainda há tempo para resgatar o verdadeiro espírito natalino. Mais do que consumir, o Natal é um momento para construir um mundo mais humano e solidário. Isso nos leva a uma reflexão necessária: qual é o nosso papel na sociedade? Como podemos usar o Natal para resgatar valores como empatia, generosidade e justiça social?
Infelizmente, vivemos em um mundo marcado pela desigualdade social. Enquanto alguns celebram a data com mesas fartas e presentes caros, outros enfrentam a noite em condições de extrema pobreza. O verdadeiro espírito do Natal deveria nos despertar para essa realidade e nos motivar a buscar formas de combatê-la. Doar, ser voluntário ou praticar boas ações não deveria ser uma exceção, mas um hábito cotidiano, especialmente em uma data que celebra a vida de um homem que dedicou sua existência aos mais vulneráveis.
É essencial reconhecer que o Natal não está limitado ao cristianismo ou ao capitalismo. Suas raízes pagãs e as diversas manifestações culturais mostram que essa é uma celebração universal, que transcende religiões e fronteiras. Contudo, o grande desafio é resgatar seu significado humano e espiritual, afastando-nos das pressões consumistas.
Não há problema em presentear ou celebrar com grandiosidade, desde que isso não se torne o foco principal. O mais importante é cultivar momentos de união, reconciliação e gratidão. Que o espírito do Natal nos inspire a olhar além de nós mesmos e a enxergar o outro, especialmente aqueles que mais precisam de apoio.
Ao celebrar o Natal, é fundamental nos reconectarmos com sua verdadeira essência: esperança, amor e renovação. Que a lição do Grinch nos ensine que o verdadeiro significado dessa data não está nos presentes ou nas aparências, mas em cultivar laços, compartilhar momentos e cuidar uns dos outros. Que esse espírito natalino nos inspire a agir com empatia e a ser agentes de transformação em nossas comunidades, tornando o Natal um reflexo de um mundo mais justo e solidário, em prol do bem-estar coletivo.

Até o próximo giro!

Carlos Lopes
CRP 04/49834

 Dualidades do Natal

No coração do Natal, um brilho duplo se acende,
Amor e consumo em um laço que não se entende.
De um lado, o calor fraterno, o abraço que consola,
Do outro, o frenesi das vitrines e a corrida pela esmola.

Luzes piscam em casas de luxo, com mesas fartas,
Enquanto nas esquinas, a fome as esperanças descartam.
Entre o riso de crianças rasgando papéis dourados,
Há silêncio na rua, onde sonhos estão calados.

Papai Noel, entre a bondade e o marketing, navega,
Sua barba branca vende magia, mas a essência se nega.
Um símbolo moldado não pelo afeto, mas pela venda,
Que ofusca o sentido de uma noite tão reverenda.

E quem lembra do menino numa manjedoura de palha?
Sua mensagem de amor por vezes se espalha,
Mas, muitas vezes, é esquecida na correria,
Entre enfeites e ceias que escondem a agonia.

A história ensina que o Natal é mais que ouro,
Que não se mede em presentes, mas em um gesto duradouro.
Não deixe para ver, entre lágrimas, o que importa afinal:
A partilha, a presença, o toque essencial.

Que o Natal seja luz para os olhos da desigualdade,
Um chamado à generosidade em nossa humanidade.
Que entre o consumo e o amor, possamos escolher,
Cultivar o espírito que nos faz crescer.

Na fartura ou na fome, que brilhe a verdade,
Natal é renovação, é amar com intensidade.
Um convite a olhar além do que é material
E a sermos, enfim, o eco de um mundo mais fraternal.

Gravatá pode ser mais do que um destino turístico?

Por Luis Augusto do Carmo

Gravatá, primeira cidade do agreste pernambucano, é famosa por seu clima ameno, charmosos chalés e hotéis fazenda, que atraem turistas durante todo o ano. No entanto, devemos questionar: será que a cidade deve basear seu desenvolvimento quase exclusivamente nesse setor?

 

O turismo, sem dúvida, impulsiona a economia de Gravatá. Os hotéis e posadas geram empregos e movimentam o comércio local. Contudo, essa dependência levanta uma questão crucial: quem realmente se beneficia dessa estrutura turística? Muitos gravataenses, desde camareiros dos grandes hotéis até pequenos comerciantes, sustentam o turismo da cidade, mas raramente conseguem aproveitar os espaços que ajudam a manter. A renda gerada circula, mas será que alcança a todos ou fica concentrada em um seleto grupo de empresários?

Conversando com comerciantes e moradores dos setores menos favorecidos pelas políticas públicas de turismo, o questionamento é evidente: por mais importante que seja, o turismo não pode ser nossa única aposta. Para alcançar um desenvolvimento verdadeiramente sustentável e justo, é essencial considerar alternativas que ampliem as oportunidades para a população local e fortaleçam a economia de maneira inclusiva.

Mas em que áreas devemos investir? A educação é um ponto de partida fundamental. Atrair investimentos públicos e privados para criar universidades e cursos técnicos poderia abrir novas oportunidades aos jovens, além do turismo. Com isso, áreas como tecnologia e indústria ganhariam espaço, oferecendo empregos mais estáveis e salários melhores. Essa diversificação do mercado de trabalho proporcionaria maior segurança econômica para a população.
Turismo e desenvolvimento industrial podem coexistir? A resposta é sim! Cidades ao redor do mundo têm demonstrado que é possível unir charme turístico à inovação e produção industrial. Austin, no Texas, é um exemplo notável, onde sua cena musical e cultural vibrante se combina com um próspero setor tecnológico, atraindo tanto turistas quanto profissionais da área. Lisboa, em Portugal, é outro exemplo de uma cidade que se tornou um destino turístico popular e, ao mesmo tempo, abriga um crescente ecossistema de startups e empresas de tecnologia, especialmente na área de inovação digital.

Gravatá tem o potencial de seguir esse caminho. Pode se tornar um destino turístico encantador e, ao mesmo tempo, um polo de inovação e produção. Para isso, é fundamental adotar uma visão política ampla e inclusiva, que priorize o futuro de todos os gravataenses, e não apenas daqueles que já possuem recursos e influência. Investir em infraestrutura, promover parcerias entre empresas tecnológicas e iniciativas turísticas, e capacitar a população local são passos essenciais para garantir que o desenvolvimento seja sustentável e beneficie a comunidade como um todo.
Ao unir o melhor do turismo com a inovação industrial, Gravatá pode se posicionar como um exemplo de desenvolvimento equilibrado, criando oportunidades e melhorando a qualidade de vida de seus habitantes.
Em síntese, Gravatá tem o potencial de se transformar em um modelo de desenvolvimento que não se limita ao turismo, mas que o integra de maneira inteligente com setores como tecnologia e indústria. A dependência excessiva do turismo, embora traga benefícios econômicos, não deve ser o único foco de crescimento da cidade. É imperativo ampliar o escopo de oportunidades para todos os gravataenses, garantindo que os frutos do desenvolvimento sejam compartilhados de maneira justa e inclusiva.
Investir em educação, infraestrutura e inovação não apenas diversificará a economia local, mas também proporcionará uma base sólida para um futuro mais sustentável. Assim, Gravatá pode se afirmar como um destino turístico encantador, sem deixar de ser um polo de inovação e produção, criando uma cidade onde todos possam prosperar. Essa visão integrada é o caminho para um desenvolvimento que respeite as potencialidades da cidade e valorize sua população, construindo um futuro promissor para as próximas gerações.

 

• Edição por Luis Augusto do Carmo
• Fotografia por Luis Augusto do Carmo
• Revisão por Luis Augusto do Carmo
• Matéria por Luis Augusto do Carmo

 

Essa matéria foi produzida pelo jornalista Luis Augusto do Carmo

Luis Augusto do Carmo, conhecido como Luis Alladin Bambá, é um ator, produtor cultural, educador, roteirista, cineasta, jornalista e escritor. Nascido em Gravatá, no agreste pernambucano, e Vindo de uma família de aboiadores e repentistas, ele começou a escrever desde a infância e mergulhou na literatura aos 22 anos, ao abandonar a faculdade de Ciências Contábeis e participar de saraus da ONG GAMR. Atualmente, com 30 anos, cursa Jornalismo e tem uma carreira diversa que inclui trabalhos como editor e repórter em várias publicações, além de fundador de iniciativas culturais como o Centro Cultural Sol Brilhante e o jornal àMargem. Luis também atua como percussionista no Maracatu Sol Brilhante e é sócio-fundador da Produtora Errante de Conteúdo Audiovisual (PECADO), que busca democratizar o acesso à arte e cultura. Em 2024, lançou seu primeiro livro solo, Amargem, pela Editora Pedregulho.

Dia Mundial de combate a AIDS por Johnny Ribeiro

 

Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Data: 8 de dezembro
• Significado: Celebra a concepção de Maria sem pecado original, um dogma declarado pelo Papa Pio IX em 1854.
• Comemorações: Feriado em várias regiões do Brasil com missas, procissões e festas.

Milagres Associados

1. Lourdes (1858): Aparição a Bernadette Soubirous, com descoberta de fonte milagrosa.
2. Fátima (1917): Aparições a três crianças, incluindo o “Milagre do Sol”.
3. Curas de Doenças: Relatos de curas milagrosas em santuários dedicados a ela.
4. Proteção: Histórias de proteção em situações de perigo.
5. Conversões: Testemunhos de pessoas que encontraram a fé e mudaram de vida.

Esses eventos e relatos reforçam a fé e a devoção a Nossa Senhora da Conceição. Se você tiver alguma experiência pessoal ou tradição relacionada a este dia, adoraria saber mais!

Entrevista com o poeta por Rose Giar

Rose Giar: Nome completo, algum heterônimo?
Afonso A Amaral: Meu nome é Afonso Adolfo Santos do Amaral, gosto de usar como poeta e escritor Afonso A Amaral, acho sucinto e sonoro.
Rose Giar: Cidade onde nasceu. Cidade onde mora, casado, tem filhos?
Afonso A Amaral: Nasci em São Luís-MA, onde moro atualmente, sou separado e tenho três filhos Amanda com 22 anos, Gabriel com 17 anos e Hannah Hadassa com 15 anos.
Rose Giar: Quem é Afonso Adolfo Santos do Amaral?
Afonso A Amaral :Um esperançoso e perseverante que acredita ainda na alma e no coração altruísta e bom da humanidade.

Rose Giar: Sua infância, pais, como era sua vida?
Afonso A Amaral: Tive uma infância afortunada, graças à Deus, sou o quarto filho de cinco irmãos, duas moças e dois rapazes, como era temporão pela diferença grande de idade entre eles, vivia no meu mundo de leitura , desenhos, jogos e poucos amigos. Cresci vendo o amor de meu pai à minha mãe, sua dedicação e carinho, que abrilhantava o lar.
Rose Giar:Qual sua formação escolar?
Afonso A Amaral :Estudei em uma escola católica do pré-primário ao último ano, Maristas, que era a referência na época, tive aulas de inglês em um instituto bilíngue e ouvia minha mãe  e meus tios falarem em francês, quando estes se hospedavam na casa de minha mãe. Meu avô um português contabilista primava por um português correto à mesa e em sua presença.
Rose Giar: Quando a poesia entrou na tua vida?
Afonso A Amaral:Desde a infância, cresci entre declamações e recitais de poesias , de contos e histórias proferidos pelos meus tios Fernando Braga dos Santos e Pedro Braga dos Santos, ambos escritores, o primeiro essencialmente poeta e o segundo romancista e ensaísta no que se refere ao meu tio Pedro Braga. Estudaram em Sorbonne Paris, ambos com um vasto acervo literário.

Rose Giar:Quais livros que você leu ou algum que te marcou ou te influenciou? Cite um autor ou escritor que te inspira e que você goste.
Afonso A Amaral: “Silêncio Branco”, 1967 e “Chegança”, 1970 de Fernando Braga dos Santos, “De Fantasmas e Loucuras”2008 e “Anjos da Solidão”2009 de Pedro Braga dos Santos.. Também gosto muito de Manuel Bandeira, Vinicius de Moraes e Carlos Drumond de Andrade.
Rose Giar: Quantos anos você tinha quando começou a escrever?
Afonso A Amaral: Desde a adolescência em meio ao tempero lúdico e aos romances juvenis
Rose Giar: Qual seu estilo poético preferido e que te inspira a escrever?
Afonso A Amaral: Gosto muito do Romantismo e Surrealismo, nos tipos  lírico, elegia, madrigal, ode e soneto.
Rose Giar: Qual a importância da Literatura/ Arte para você?
Afonso A Amaral:A literatura/ Arte são elementos essenciais  no equilíbrio com a lógica/razão humanas, assim como na inter-relação  dos hemisférios cerebrais, entra a razão e o exato com o lúdico, os sonhos e a imaginação, a criatividade. Creio que a literatura e a Arte são fundamentais como processo de catarse na libertação e alívio de emoções intensas, levando a uma sensação  de purificação e renovação emocional.
Rose Giar: O que você acha do uso da inteligência artificial em textos, poemas, letras de músicas?
Afonso A Amaral: Não podemos fugir do inevitável, da evolução tecnológica e de suas ferramentas. Acho que nada vai superar a alma humana do sentir, de exprimir o que há em seu coração de forma espontânea e natural.
Rose Giar :Quais são suas esperanças e desesperanças com respeito a literatura brasileira no geral?
Afonso A Amaral: Minhas esperanças incluem a valorização crescente de autores nacionais, havendo inclusão e acesso para todos e porque não, reconhecimento internacional. Como desesperanças temo a desvalorização das ciências humanas que podem ser consideradas menos “pragmáticas” em comparação aos campos técnicos e científicos, reduzindo investimentos e apoio, o que afeta a produção literária e o desenvolvimento cultural e crítico da sociedade. Bem como também receio o crescente desinteresse pela leitura tradicional em face das mídias digitais e à desigualdade de acesso à educação e à leitura nas diversas realidades desse nosso grande país.
Rose Giar: Com relação as mulheres, você acha que elas são e foram importantes para a literatura? Como?
Afonso A Amaral:Absolutamente, as mulheres têm sido e continuam a ser fundamentais para a literatura brasileira. Ao longo da história, escritoras brasileiras como Clarice Lispector, Cecília Meireles, Carolina Maria de Jesus e Cora Coralina entre muitas outras, trouxeram perspectivas únicas e poderosas que enriqueceram o panorama literário do país. Elas abordaram temas complexos como a identidade, a condição feminina, questões sociais e emocionais com profundidade e sensibilidade, ampliando o entendimento sobre a experiência humana. Além disso, a contribuição contínua de escritoras contemporâneas mantém a literatura brasileira vibrante e relevante, destacando questões atuais e abrindo novos caminhos para futuras gerações de leitores e autores.
Rose Giar: Na sua opinião, o que o escritor ou poeta, precisa fazer pra ser bem sucedido em nosso país?

Afonso A Amaral: Vejo a poesia e a arte como algo que deva surgir naturalmente do estado de espírito humano que possa provocar uma cartase nos seus semelhantes. Algo único fruto de um “insight“ de mente e alma individual. E  que não se encaixe em algo que possa ser forçosamente ser produzida em série como meio de subsistência. Um cronista como tecnicista pode se empenhar em um projeto e trabalhar com metas, e se enquadrar a tendências editoriais de mercado e meios de divulgação de seu trabalho em mídias e antologias, bem como redes de network. Um poeta como um outro tipo de artista se define pelo seu estilo, que provavelmente tenha um determinado público que aprecie e portanto terá bons frutos.
Rose Giar: Você têm livros ou obras autorais publicadas, cite os nomes e onde podem ser adquiridos?
Afonso A Amaral: Participei, em minha estréia na literatura brasileira, no projeto Platinum da Academia de Letras Infanto-Juvenil de São Bento do Sul, estado de Santa Catarina na Antologia Platinum XV Poesias & Textos, editora Bookess em 2016 e em seguida na  Antologia Terra de Poetas, editora e grupo Souespoeta Mundo em Portugal em julho de 2017.
Rose Giar: Quais seus projetos futuros?
Afonso A Amaral: Almejo participar de projetos literários como poeta no estilo que gosto e adoto, divulga-los  em mídias digitais e tradicionais
Rose Giar: Deixe seus perfis em redes sociais para que possam te seguir
Afonso A Amaral: Instagram   @ poesias.afonsoaamaral
Facebook    Afonso A. Amaral

Aconteceu em Novembro por Jacilene Arruda

 

8ª Noite mineira de museus e bibliotecas 

 

Com a participação da autora Jacilene Arruda, no Museu Casa Alphonsus de Guimaraens, situado no centro histórico da cidade de Mariana (Minas Gerais), no dia 14 do mês. Foi realizado o lançamento do livro Uni-Verso Poético, uma antologia lusófona. 

Veja algumas fotos do evento:

 

Créditos de fotografia: https://www.instagram.com/ailfernandes

Saiba mais sobre o Grupo Uni-Verso Poético: https://www.instagram.com/uni_versopoetico_

 

 

IBGE é somente o CENSO?
RESPOSTA: Não.

Pesquisas que o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) realiza:
Censo Demográfico com periodicidade decenal
Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) EM ANDAMENTO
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-C) – são realizadas 5 entrevistas a cada 3 meses por domicílio selecionado
Pesquisa Anual de Serviços – PAS
Pesquisa Anual da Indústria da Construção – PAIC
Censo Agropecuário
Harmonização dos Índices de Preços ao Consumidor dos Países do MERCOSUL e Chile – IPCH
Índice de Preços ao Produtor – Indústrias Extrativas e de Transformação – IPP
Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 – IPCA-15
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial – IPCA-E
Índices Especiais de Produção Física
Pesquisa Anual de Comércio – PAC
Pesquisa da Pecuária Municipal – PPM
Pesquisa das Características Étnico-Raciais da População – PCERP
Pesquisa de Assistência Médico-Sanitária – AMS
Pesquisa de Entidades de Assistência Social Privadas sem Fins Lucrativos – PEAS
Pesquisa de Informações Básicas Estaduais – ESTADIC
Pesquisa de Informações Básicas Municipais – MUNIC (anual)
Pesquisa de Inovação – PINTEC
Pesquisa de Inovação nas Empresas Estatais Federais – PIEEF
Pesquisa de Inovação Semestral – PINTEC Semestral
Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos – CNEFE
Mapeamento Geográfico, Topográfico e Municipal
Pesquisa de Serviços de Hospedagem – PSH
Pesquisa de Serviços de Publicidade e Promoção – PSPP
Pesquisa de Serviços de Tecnologia da Informação – PSTI
Pesquisa Industrial Anual – Empresa – PIA-Empresa
Pesquisa Industrial Anual – Produto – PIA-Produto
Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física – PIM-PF
Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário – PIMES
Pesquisa Mensal de Comércio – PMC
Pesquisa Mensal de Emprego – PME
Pesquisa Mensal de Serviços – PMS
Pesquisa Nacional de Saneamento Básico – PNSB
Pesquisa Nacional de Saúde – PNS
Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar – PeNSE
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD COVID19
Pesquisa Pulso Empresa: Impacto da Covid-19 nas empresas
Pesquisa Trimestral do Leite
Produção Agrícola Municipal – PAM
Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura – PEVS
Produção de Ovos de Galinha – POG
Produto Interno Bruto dos Municípios PIB
Programa de Comparação Internacional – PCI
Projeções da População
Estatísticas do Registro Civil
Roteiro para acessar as informações sobre sub-registro de nascimentos
Uso de Agrotóxicos no Estado do Paraná
Observação: essa lista é meramente exemplificativa, não esgota o total de pesquisas e estudos que são realizados periodicamente.
Todas as Pesquisas e Estudos: 

ACESSE https://www.ibge.gov.br/estatisticas/todos-os-produtos-estatisticas.html

1.Qual a utilidade das PESQUISAS do IBGE?

• Servir como base para a formulação de políticas públicas;
• Auxiliar na abertura de novos negócios;
• Contribuir de fonte de dados para acadêmicos, pesquisadores;
• ETC.

1.Por que as PESQUISAS são periódicas?

• Pois, com o decorrer das semanas, meses, anos e décadas a realidade do país segue mudando, necessitando da criação de novas políticas públicas.

1.Quem contribui para as PESQUISAS do IBGE?

• A população;
• As prefeituras;
• As empresas;
• ETC.

 

1. É obrigatório responder às pesquisas?

A Lei nº 5.534, de 14 de novembro de 1968, estabelece a obrigatoriedade de prestação de informações estatísticas ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A lei também garante o direito de sigilo estatístico dos cidadãos.
A recusa em responder às informações solicitadas pelo IBGE pode resultar em multa de até dez vezes o valor do salário mínimo vigente. O IBGE envia uma notificação ao morador que se recusa a atender o servidor público. O Decreto nº 73.177, de 20 de novembro de 1973, regulamenta a Lei nº 5.534.

“Mas porquê não faz a pesquisa com o vizinho, eu não quero responder

• A seleção de domicílios é feita de forma sistemática, independentemente em cada setor e com equiprobabilidade, não se pode ultrapassar os limites de cada setor e/ou repassar a pesquisa para um domicílio não selecionado.
  
• Ajude o nosso país a crescer e evoluir.
• Responda ao IBGE.
• Verifique a identidade do entrevistador: 0800 721 8181

            https://respondendo.ibge.gov.br/entrevistador.html

• Material elaborado por: Jacilene Barbosa (Supervisora de Coleta e Qualidade na Agência Ouro Preto – MG) e compartilhado para fins de divulgação voluntária na Revista Poesias & Cartas. 

Instagram Oficial IBGE @ibgeoficial

“Retratar o Brasil com informações necessárias ao conhecimento de sua realidade e ao exercício da cidadania.”

Sigam @ibgemilgrau 💛

 

 

A voz que nunca se cala por Garcia Emmanuel

O Natal na favela

Para começar, digo que este evento não acontece nas favelas. E nem comunidade alguma por esse país! Não como deveria ser em igual modo para todas as famílias. Embora argumentem os otimistas, não podemos ser hipócritas em dizer que o tal “Merry Christmas” acontece em todos os lares desse Brasil de meu deus. Mas… e falando em Deus, Ele olha para todos por igual – assim reza a crença popular – UNICIÊNCIA. Porém, seria demais eu perguntar, questionar mesmo, o porquê, a razão de Ele, não encher a mesa de todas as famílias nesta data tão importante para o imaginário popular? Bem, a bem da verdade, esta frase última já é uma linha de corte afiadíssima em metade dos leitores desta revista. Os que resolveram seguir, vamos comigo…

Fora do campo da religião, de qualquer crença popular, temos que avaliar situações periféricas – para não usar mal o trocadilho -, o ponto de vista religioso foi só para provocar mesmo. Temos situações que já não são mais atípicas, nada religiosas e tampouco incomuns.
A árvore natalina que brilha no centro não reflete na comunidade. E se algum “pisca-pisca” estiver aceso, por favor, apague antes de todos dormirem. A conta de energia está um rim! E não é culpa de Deus ou de quem quer que seja a divindade nela acreditada. O problema mora no coração desta nação! Enquanto não soubermos usar bem o poder da Democracia – poder este que não nos foi dado, foi conquistado! – Não avançaremos em absolutamente em nada! Faltará escola de qualidade para as nossas crianças, faltará moradia digna para as nossas famílias, continuaremos a mercê da insegurança, nossas ruas continuarão com esgotos a céu aberto, doenças, precariedade e miséria! Afora outras problemáticas como o transporte público que não funciona, a merenda da escola que é desviada à cara limpa. E ainda têm mais coisas!…
O que trago aqui não são números, não dados atuais desenhados em gráficos coloridos. São fatos reais! E duros e doloridos de se encarar! Deixo os dados para os especialistas.
Apenas digo que; enquanto não se iluminarem as mentes dos governantes, a nossa mesa continuará sem a Ceia. Dormiremos com a dor de existir. E a nossa árvore seguirá apagada…

Garcia Emmanuel – Natal/RN. Para a revista Poesias e Cartas, São Paulo.

Poemas, Poesias e seus autores

Elaboramos alguns poemas de alguns autores para falando de natal e ano novo cada um com sua perspectiva espero que gostem.

 

NATAL

As pessoas estão felizes
E no mundo reina uma falsa paz.
Em um dia
As pessoas se tornam todas iguais
E trocam presentes
E trocam abraços
Esquecendo o homenageado.

Esquecem que Ele deve ser exaltado
Todos os dias.
A cada hora
A cada minuto
A cada segundo.

Esquecem que o Natal
Deve ser todos os dias
E que Jesus quer nascer sempre
No coração de cada um
Para que brilhe a paz
A eterna paz, no mundo
E nos corações dos homens

Magno Assis
https://www.instagram.com/magnoassis63/

Contagem regressiva

 Ano novo, promessa ao vento,
Um mundo espera, tempo é alento.
Conhecer lugares, horizontes abrir,
Cuidar de si, deixar-se florir.

Em novas lições, o espírito expandir,
Com a família, memórias construir.
Sem tanta cobrança, mais leve ser,
Plantar uma árvore, futuro tecer.

Ler com paixão, valorizar o essencial,
Rever erros, crescimento natural.
Metas traçar, que só dependam de mim,
Pequenas mudanças, um grande início, enfim.

Clássicos maratonar, risos em sessão,
Pote de memórias, histórias em construção.
Playlist para ouvir, conselhos para seguir,
Tradições renovadas, estou pronto, posso partir.

Carlos Lopes, 14/02/1976
Passos- MG
https://www.instagram.com/carloslopespsi/

Feliz Ano Novo

Quando os fogos de artifício anunciar que o ano novo está chegando,
Desejo pra todos, que todos os dias,
Tudo vá se transformando,
Que haja desejos e que tenham muitas alegrias.
Desejo sabedoria e serenidade
Para enfrentarem os problemas mais difíceis que aparecerem,
Desejo que não falte fé, saúde, força, disposição, respeito, compaixão e solidariedade.
Desejo que este novo ano seja, sobretudo, um ano tranquilo.
Desejo tudo isso no Ano Novo,
Mês Novo, Semana Nova, Dia Novo, Hora Nova e Minuto Novo,
Afinal, por que não se pode fazer isso em um dia,
Uma semana
Ou até mesmo em uma hora nova?
Todos os segundos são inéditos.
Elaine Lino

https://www.instagram.com/elainelino01

Votos

Mais um ano novo se aproxima.
Novos projetos e sonhos.
Os fogos embelezam os céus.
As pessoas se abraçam
Desejando votos de um feliz ano.
Tudo se renova.
A esperança acaricia os corações.
É preciso viver o novo em toda a sua plenitude.
Que o ano novo traga muitas felicidades!

Luana Paiva

Feliz Natal 💫

O Natal significa renascimento, o início de um novo ciclo. Que o ano vindouro seja melhor que o ano que passou, trazendo amor, prosperidade e justiça social. Que as pessoas não passem fome, enquanto outras comem caviar e arrotam soberba. Que a ciência seja valorizada como merece e que os governantes tenham mais empatia, compaixão, agilidade e competência, trazendo mais cores para esse país tropical e abençoado por natureza, natureza esta que deveria ser respeitada e protegida.

https://www.instagram.com/amoresemversos_livro?igsh=b3d0NWhnMnhxczY=

Ano Novo

Começa um o novo ano
Renovam-se esperanças
Fazem-se novos planos
Para um ano de bonança

Na passagem os rojões
Ilumina o céu e traz luz
Alegram-se os corações
Que aos olhos se reluz

O branco é para ter paz
E o vermelho ter paixão
Deixamos tudo para trás
Ao som da nova canção

“É novo tempo é novo dia”
Pra todos saúde e amor
Brindemos com alegria
Com festa e muito humor

Rose Giar

Horscopo & Cia por Jacilene Arruda

Áries – de 21 de março a 20 de abril.
Não tome decisões antes do dia 15. A partir da segunda metade do mês a vida fica mais fluída.

 

 

Touro-de 21 de abril a 20 de maio.
Busque ajustar a vida pessoal ao trabalho e família. O mês contará com abertura de oportunidades, saiba identificar. Busque ter paciência também no decorrer do mês.

 

Gêmeos – de 21 de maio a 20 de junho.
Mantenha uma mente consciente até o dia 15 do mês. Evite mal-entendidos. É provável que no final do mês você tenha que relacionar-se com pessoas em que a ocasião oferece conversas sérias, saiba lidar.

 

Câncer – de 21 de junho a 22 de julho.
O mês está favorável para os relacionamentos. Aprenda a gerenciar também a sua qualidade de vida e saúde.

 

 

Leão – de 23 de julho a 22 de agosto.
Um mês magnético. Mas aproveite para focar também no que realmente importa para você. Aproveite para crescer internamente, estabeleça metas claras para 2025.

 

 

Virgem – de 23 de agosto a 22 de setembro.
O ambiente familiar espera de você uma dose de paciência. A partir da segunda quinzena do mês as coisas tendem a ficar mais fluídas em suas convivências.

 

Libra – de 23 de setembro a 22 de outubro.
Adie conversas importantes para a segunda metade do mês. Busque a presença também de pessoas que te façam bem.

 

 

Escorpião – de 23 de outubro a 21 de novembro.
Ajuste as finanças até o dia 15. Evite confrontos no ambiente de trabalho.

 

 

Sagitário – de 22 de novembro a 21 de dezembro.
É tempo de revolução solar. Evite desentendimentos nos primeiros 15 dias do mês, tenha cautela com a sua comunicação.

 

 

Capricórnio- de 22 de dezembro a 20 de janeiro.
Relacionamentos são favorecidos a partir do dia 8 pela presença de Vênus em aquário, aproveite as oportunidades.

 

 

Aquário – de 21 de janeiro a 19 de fevereiro.
Gerencie o autocuidado. Busque trabalhar a diplomacia no decorrer do mês. A partir do dia 16, as suas relações ficam mais favoráveis.

 

 

Peixes – de 19 de fevereiro a 20 de março.
Fase de autoconhecimento, mergulhe em si mesmo. Aproveite para estabelecer uma visão mais realista sobre a sua vida profissional. O mês promete trazer clareza mental.

 

Lua Nova: 1 de dezembro, às 03:21
Lua Crescente: 8 de dezembro, às 12:26
Lua Cheia: 15 de dezembro, às 06:01
Lua Minguante: 22 de dezembro, às 19:18

Jacilene Arruda é astróloga e numeróloga, escritora na Revista Poesias e Cartas. + 55 31 99531-5732, instagram @evolucaoeconhecimento

                                

A Revista Poesias e Cartas agradece a todos que durante o ano olham a sua publicação deseja que Deus possa abençoar o fim de ano de todos e quem em 2025 o sonhos sejam realizados.

Eu Johnny Ribeiro agradeço a todos os cooperadores que fazem desta revista uma coisa nova trazendo informação com muita poesia a revista feita por poetas.

Entraremos em recesso no Mês de Janeiro e voltaremos em fevereiro renovados e prontos para trazer o melhor da literartura e informação a todos.